O nada
é
uma espécie de tudo
que
nunca acontece.
é
uma espécie de tudo
que
nunca acontece.
O nada é
uma espécie de tudo
que nunca acontece.
O nada
é uma espécie de tudo que nunca acontece.
O nada é um . um . pequeno que nunca evolui
e que,
mais tarde,
desaparece.
O nada é uma espécie de tudo que não nos acontece.
O nada é uma espécie de tudo que não nos acontece.
Uma promessa, uma expectativa.
O nada é muito diferente do vazio…. não tem nada a ver...
O nada é NADA!
O nada é muito diferente do vazio…. não tem nada a ver...
O nada é NADA!
O vazio é espaço, promessa, potência!
O nada é quando enchemos o vazio com outras coisas, em alternativa ao que não aconteceu.
O nada é quando enchemos o vazio com outras coisas, em alternativa ao que não aconteceu.
O nada tem muita história,
e ainda assim parece que não há história nenhuma para contar.
e ainda assim parece que não há história nenhuma para contar.
Ou não se fez história!
Quem é que quer contar o nada?
Não se fala sobre nada….!
O nada, nem sempre é triste.
Quem é que quer contar o nada?
Não se fala sobre nada….!
O nada, nem sempre é triste.
Mas é sempre nada.
O nada é uma espécie de coisa que não existe, que poderia ter estado,
ter sido,
previa-se que fosse…
O nada é uma espécie de coisa que não existe, que poderia ter estado,
ter sido,
previa-se que fosse…
Que acontecesse, que existisse!
Que isto, que aquilo…
Foi NADA!
Importa arquivar o nada.
Se não o arquivamos, não conseguimos avançar.
Que isto, que aquilo…
Foi NADA!
Importa arquivar o nada.
Se não o arquivamos, não conseguimos avançar.
Coloquei o NADA dentro de envelopes.
Envelopes que não sabíamos para que nos serviriam…
Envelopes que não sabíamos para que nos serviriam…
tantos envelopes lisos e fechados….
há tanto tempo, uns sobre os outros,
engavetados.
Abri os envelopes,
Abri os envelopes,
um a um,
e coloquei o NADA lá dentro.
… sacos com muita coisa,
cheios, a barrotar…
alguns estão tão cheios que o envelope nem fecha…
só que mal se percebe!
O NADA arquivado,
… sacos com muita coisa,
cheios, a barrotar…
alguns estão tão cheios que o envelope nem fecha…
só que mal se percebe!
O NADA arquivado,
em várias formas, para deixar de nos magoar.
Arquiva-se o nada, tranquiliza-se a mente.
Arquiva-se o nada, tranquiliza-se a mente.
Depois imprime-se,
em grande formato,
e expõe-se o NADA que se fez.